6 de dez. de 2012

Quando eu te conheci


Treze de dezembro de dois anos atrás.

Procurando no final da tarde, no início da noite, um tipo de luz avermelhada, que o sol tenta me enviar. Não vejo muito no horizonte: tanta nuvem preta pela frente... Tanta sujeira em meus óculos, no céu, nos meus olhos.
E aí do nada, aparece você, dá uma risada boa, sente o cheiro do final da tarde e me pergunta “não é lindo o jeito como as estrelas pedem licença ao sol?”.

Eu não sei responder as perguntas que você me faz, embora tenhamos a mesma idade, eu sou muito mais velho do que aparento ser e voce é muito mais nova do que jamais fui.


Procurando no final da tarde, no início da noite, um tipo de luz avermelhada que só seu sorriso sabe dar. Encontro no horizonte duas ou três estrelas bem brilhantes, que pedem licença ao sol. E ele tira o chapéu e diz “podem subir, lindinhas”. As estrelas começam a brilhar no céu, então, vejo em seus olhos o brilho que só eles sabem dar.


Nós somos duas crianças.
Brincando no céu de fim de tarde.
Céu avermelhado, da cor dos seus cabelos.

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