Há uns três, talvez quatro anos, eu era um cara diferente. Um Zé Derrota, sem precedentes. Um tipo de ser humano desprezível. Feio, pobre, burro, sem graça e inseguro. Hoje a história mudou. Não me tornei um homem bonito, mas já sou bem mais charmoso do que antes. Infelizmente AINDA não me tornei BILIONÁRIO, mas o futuro me aguarda. Já sou um homem com inteligencia inalcançável, engraçado, seguro de si e, dentre todas as minhas qualidades, a humildade compete com a modéstia.
Mudei da água pro whisky, tal como diria meu amigo Gabriel.
Mudei da água pro whisky, tal como diria meu amigo Gabriel.
Nessa época antiga e remota, eu era realmente diferente. Eu era, apesar de toda a derrota, um cara apaixonado. A paixão muda muito as pessoas, de verdade.
A paixão me dava asas pra escrever milhões de textos e eu já observei que comigo funciona assim: emoções intensas provocam textos. É texto quando fico puto, é texto quando to amando, é texto quando to alegre: a qualquer momento pode surgir um broto literário na minha mente e aí eu planto esse broto, até ele virar um texto frondoso.
A paixão me dava asas pra escrever milhões de textos e eu já observei que comigo funciona assim: emoções intensas provocam textos. É texto quando fico puto, é texto quando to amando, é texto quando to alegre: a qualquer momento pode surgir um broto literário na minha mente e aí eu planto esse broto, até ele virar um texto frondoso.
Há três anos eu escrevia muitos poemas. Mas não eram simples poeminhas de adolescente, eles eram só sucesso. Bem, pelo menos entre as leitoras, eu arrasava.
O negócio é que naquela época eu era literariamente fértil. Há dois anos, eu escrevia textos diariamente. Ano passado eu ainda tinha uma produção bem interessante de textos.
E agora, que alcancei (dentro de meus 18 anos) o meu auge, perdi meu mojo literário. Não consigo mais escrever absolutamente nada criativo. É como se a minha glândula da criatividade tivesse sido arrancada.
Vejo tantos textos legais de tantas pessoais mais novas, mais velhas, menos apaixonadas, mais apaixonadas, menos ou mais atormentadas. Parece que, pra eles, a criatividade é algo inerente aos estados de espírito. Eu não consigo vomitar textos, por mais que às vezes pareça que eu fiz isso. Eu não consigo mais tirar textos do nada, preciso de uma boa inspiração.
Como todo homem normal, preciso culpar algo ou alguém por um erro meu. Culpei a solidão por foder minha capacidade literária e assim comecei a procurar maneiras de não ser mais tão sozinho (obviamente, dizer que preciso voltar a escrever textos bons foi apenas uma desculpa pra sair dessa vida miserável que eu tinha).
E então, me apaixonei. Acho que essa paixão é forte demais pra eu desistir dela, de primeira, tal como fiz 10927298216397 vezes antigamente. Tudo bem que, depois de tanto tempo sem praticar, eu estou REALMENTE enferrujado relacionisticamente, mas eu ainda tenho os macetes antigos e muito aprendizado dos tempos passados. Eu acho que sei fazer as coisas direito, ainda.
E então, me apaixonei. Acho que essa paixão é forte demais pra eu desistir dela, de primeira, tal como fiz 10927298216397 vezes antigamente. Tudo bem que, depois de tanto tempo sem praticar, eu estou REALMENTE enferrujado relacionisticamente, mas eu ainda tenho os macetes antigos e muito aprendizado dos tempos passados. Eu acho que sei fazer as coisas direito, ainda.
Dessa vez eu sinto que a paixão não é coisa fraca, como antigamente. Eu já vinha cultivando-a há muito tempo, mas nunca pude dar asas pra que ela crescesse, até agora.
Eu admito que hoje em dia não sou mais um Shakespeare ou um Amado Batista (fala sério, você é doida nele), mas o mais importante se manteve quase intacto: a capacidade de gostar pra caramba da garota, isso é maravilhoso. É um tipo de estímulo que eu tenho pra acordar de manhã e dar um sorriso pro mundo.
Moça, serei sincero: sei que não sou o ideal físico ocidental para uma mulher (ainda, pois estou malhando), mas posso garantir amor gostoso, sempre estar presente pra você, estabilidade financeira, romance, paixão, compreensão e muitas risadas. Raciocine um pouco e avalie as suas possibilidades comigo, essa é uma chance única em suas mãos. Eu não costumo insistir mais do que eu acho suficiente (até eu me cansar).
Conheço a senhorita o bastante pra saber que o trabalho que terei para conquistá-la será proporcional à felicidade de tê-la comigo (é sério, sem exageros). A senhorita não entendeu: estou devidamente fodido de tanto trabalho que terei, mas dessa vez eu sei que vale a pena: é como se os Vingadores sozinhos derrotassem o Galactus, o Megatron (transformers), o Dr. Octopus, o Coringa, Lex Luthor e todos os mistérios da respiração celular, ao mesmo tempo. Krebs seria o vilão mais barra pesada de todos (risos).
E, alguém me pergunta, "se ela não estiver interessada por você?". Respondo com uma frase de impacto, retirada de um livro que adoro: A Torre Negra. A frase diz o seguinte "Se... uma palavra de mil sílabas". Quer dizer, não adianta ficar pensando "e se... e se...", o negócio é fazer e ponto final (ponto final).
Eu admito que hoje em dia não sou mais um Shakespeare ou um Amado Batista (fala sério, você é doida nele), mas o mais importante se manteve quase intacto: a capacidade de gostar pra caramba da garota, isso é maravilhoso. É um tipo de estímulo que eu tenho pra acordar de manhã e dar um sorriso pro mundo.
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Agora moça, prepare-se para sentir taquicardia. |
Moça, serei sincero: sei que não sou o ideal físico ocidental para uma mulher (ainda, pois estou malhando), mas posso garantir amor gostoso, sempre estar presente pra você, estabilidade financeira, romance, paixão, compreensão e muitas risadas. Raciocine um pouco e avalie as suas possibilidades comigo, essa é uma chance única em suas mãos. Eu não costumo insistir mais do que eu acho suficiente (até eu me cansar).
Conheço a senhorita o bastante pra saber que o trabalho que terei para conquistá-la será proporcional à felicidade de tê-la comigo (é sério, sem exageros). A senhorita não entendeu: estou devidamente fodido de tanto trabalho que terei, mas dessa vez eu sei que vale a pena: é como se os Vingadores sozinhos derrotassem o Galactus, o Megatron (transformers), o Dr. Octopus, o Coringa, Lex Luthor e todos os mistérios da respiração celular, ao mesmo tempo. Krebs seria o vilão mais barra pesada de todos (risos).
E, alguém me pergunta, "se ela não estiver interessada por você?". Respondo com uma frase de impacto, retirada de um livro que adoro: A Torre Negra. A frase diz o seguinte "Se... uma palavra de mil sílabas". Quer dizer, não adianta ficar pensando "e se... e se...", o negócio é fazer e ponto final (ponto final).
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