Bem, comecemos. O vestibular da UFG tem duas fases.
Eu faço cursinho. Amigo, se você faz ensino médio, acredite no que seus professores dizem: cursinho é uma bosta. Tudo é estudar a mesma coisa 500 vezes, sem nunca sair do lugar. Escolhi a medicina como trabalho pra vida inteira, é justificável que eu passe pelo cursinho.
Depois da primeira fase do vestibular, a minha escola une os alunos do 3º ano com os do cursinho, separando-os apenas de acordo com a área de cada um. Se você escolheu um curso da área de humanas (direito, história, administração, etc), você fica com gente só de humanas, tendo aula de geografia, história, etc. Eu sou aluno de biológicas.
Os alunos que vieram do terceiro são muito muleques, de verdade. Na minha humilde opinião amigo, existem dois tipos de alunos: os que lutam pelo que querem e os vagabundos. Grande parte dos alunos de 3º são um bando de vagabundos. Eu já passei pelo que eles estão passando, eu sei como funciona. Você tá saindo da vida escolar pra entrar na possibilidade da vida universitária. O cara se empolga demais, fica feliz de poder estudar apenas as matérias que ele quer. Mas é aí que ele peca: o filho da puta não pode ficar feliz. Agora não é hora de colocar louros na cabeça.
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Não gosto de fazer post sem imagens, aproveite a vista. |
O povo do 3º parece não entender que a concorrência é alta, pra UFG. Parece que a segunda fase é algo simples, eles tiram de letra. Além de serem um bando de pentelhos lazarentos, enchem o saco com respostas idiotas pra perguntas sérias. Basicamente, só estão na escola porque os pais pagam a mensalidade, não tem nenhuma responsabilidade de estudo sério.
Meu camarada, me tome como exemplo: enquanto o professor está explicando uma matéria em que eu manjo o bastante, a única coisa que faço é baixar a cabeça e resolver exercícios, o máximo que eu puder, de forma impecável. No entanto, se o professor fala algo que me interessa, eu ouço atentamente. Fazendo assim, eu consigo dinamizar meu tempo, desenvolvendo na prática o que eu entendo muito e armazenando conhecimento do que entendo pouco, a fim de exercitar mais tarde. Esse esquema funciona, no meu caso.
Agora , camarada, voltando na irresponsabilidade dos alunos quem lucra nesse processo é a escola. Ela lota as cadeiras, enche a conta no banco e todo ano tem um exército de alunos pra ir pro cursinho. O pestilento estudante do ensino médio não percebe que o futuro dele está em jogo pela concorrência de uma vaga na faculdade. Enquanto ele fica jogando videogame em casa e comendo churros na praça com os amigos, tem concorrente dele que está comendo livros e livros, adquirindo conhecimentos jamais imaginados por um cérebro que se preocupa em passar de ano e sair da recuperação, em plena época de vestibular, puta que pariu! (sim, isso acontece com uma enorme frequência).
É até bom que os alunos do ensino médio sejam assim. Eles tem um enorme potencial de passar. Mas atente ao que eu disse, amigo: eles tem potencial, mas não tem exatamente o que é necessário.
Eu não sei dar dicas pra vestibular, meu esquema funciona pra mim. Eu aprendi que cada um deve seguir seu próprio estilo, ninguém é igual a ninguém. Mas, se fosse pra dar dica pra eles, eu diria com tranquilidade: seu morfético, tente estudar mais e brincar menos, você vai perceber o quanto seu conhecimento vai crescer, exponencialmente.
No final das contas amigo, felizmente a maturidade é algo que vem com a idade, com o tempo. Só quem já tomou uma surra da vida, uma bela surra do vestibular, pode entender do que eu estou falando.
que texto chato, puta merda
ResponderExcluirmil perdões, eu escrevi meu texto depois de dar uma lida no seu blog, acho que fiquei com um vício textual
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