23 de dez. de 2011

Um presente dos deuses

Olá.

Pra todos vocês que não sabem, eu não tenho - na definição prática - uma barba. Eu tenho pedaços do rosto recobertos por fios de queratina, que na melhor das hipóteses faz a coisa toda se assemelhar a, por exemplo, um monte de cabelo colado na cara. Nada a ver com uma barba.

No entanto, eu preciso tirar essa porcaria do meu rosto. Barbear é um ato imprescindível. Porém, de uns 10 meses pra cá, todas as vezes que eu me barbeio surgem em meu rosto (que não é lá o referencial humano de beleza ocidental) montes e montes de espinhas.

Não sei se o termo tecnico é espinha (na verdade eu sei que não é, isso se chama foliculite, mas chamarei de espinha) só sei que é muito chato. Essas porcarias surgem abaixo do nariz, na bochecha, no queixo, abaixo do maxilar, puta que pariu. E doem filhadaputamente, causando uma coloração vermelho/esbranquiçada desagradável.

Já tentei de tudo. Lavar o rosto antes e depois de barbear. Fazer a barba com água quente, fria, com espuma da Nivea, com Monange. Nada dá certo, a merda da espinha sempre brota na cara. Estabeleci, assim, que compraria um barbeador elétrico o quanto antes - pois uma dermatologista disse que esse aparato científico da modernidade realmente poderia resolver meu problema.

Minha mãe, sabendo da minha necessidade, me deu um barbeador de natal. Não colocarei nenhuma foto pois estou com preguiça E já cortei a barba, mas deixo aqui uma reconstrução computadorizada de como eu fico antes e depois do uso do aparelho divino.



O negócio é muito bom.

Da Philips, com três cabeças (aiai, catacrese fdp) barbeadoras. Não dói nada, não faz barulhão, não te faz ter anemia depois de cortar a cara inteira e o rosto fica lisinho, que nem uma garrafinha.

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